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01 novembro 2005
  Coleman Hawkins (1904 – 1969)

O saxofone é, por eleição do público em geral, o instrumento rei do jazz, no entanto, este não fazia parte das primeiras formações neste tipo de música.

Foi em 1914, com o grupo Six Brown Brothers, constituído apenas por saxofones, que se fizeram as primeiras gravações de ragtime e jazz com este instrumento.
Coleman Hawkins foi o responsável pela afirmação do saxofone tenor no mundo do jazz, servindo de exemplo a muitos outros nomes deste instrumento, desde Ben Webster, Hershel Evans, Chu Bery, Budd Johnson, Don Bias, Teddy McRae, Lucky Thompson, John Coltrane e Sonny Rollins.

Coleman Hawkins, foi contemporâneo de outros grandes saxofonistas, “Stump” Evans e Prince Robinson, com quem partilhava determinadas características como grande capacidade técnica, comando do instrumento, técnica slap-tongue.

Embora tocasse todos os tipos de saxofone (excepto soprano) e também clarinete, acabou por se dedicar ao tenor, que até então não era considerado um instrumento de vertente melódica. Aqui enquadravam-se melhor o alto, o saxofone em dó e o soprano (de Sydney Bechet). Aos dezanove anos, ingressou na orquestra de Fletcher Henderson, onde
efectuou a sua primeira gravação com a peça ”Dicty Blues”.

É surpreendente a sua perfomance no registo agudo do tenor e, através dela, o tenor viu a sua aceitação no grupo dos instrumentos melódicos. A sua capacidade sonora fazia com que as três oitavas do instrumento pudessem ficar associadas a três instrumentos – barítono, tenor e alto.

O seu estilo rítmico foi influenciado pelo Louis Armstrong, quando este se juntou à orquestra de Henderson em 1924. Até aqui rígido e baseado no slap-tongue, começou a evoluir para uma forma mais suave, linear e melódica, evidente na sua gravação ”Stampede” em 1926, e na qual se denota a sua entrada no swing.

Era um grande ouvinte e progressivamente foi assimilando e integrando as novas vagas do jazz e da música clássica no seu próprio estilo.
Não se contentava com o que já tinha atingido, procurando sempre mais, na sua música a nível técnico e emotivo. A sua gravação mais famosa corresponde a “Body and Soul” de 1939.

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Natália Correia
(adaptado)

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